A engenharia tecidual não é um conceito novo: em 1993, Robert Langer e Joseph P. Vacanti a definiram como a aplicação dos princípios da biologia e engenharia no desenvolvimento de substitutos funcionais para o tecido lesionado. Esta abordagem é tradicionalmente conhecida como top-down, onde a junção do arcabouço com células e fatores de crescimento cria o material engenheirado.
Trinta anos depois, este campo se mostra ainda mais versátil com a abordagem bottom-up: agora, células, camadas celulares ou células nas biotintas geram módulos que se tornam o novo biomaterial engenheirado.
Sim, também há impressoras e, desta vez, na forma de uma biomáquina 3D, quer seja por jato de tinta, extrusão, acústica, laser assistida ou estereolitografia.
Uma biotinta é diferente de um biomaterial em formato de tinta. Motivo: a presença de células. A formação de um arcabouço 3D funcional contendo células, matrizes extracelulares e outros constituintes é o grande objetivo desta tecnologia.
Mas o que a ciência estuda neste momento para opções de reposição funcional em osso e cartilagem na composição das biotintas?
agarose: material de alta compatibilidade e estabilidade
colágeno: material popular que favorece o surgimento de cartilagem e osso
gelatina: mantém a viabilidade de células-tronco
alginato: nosso velho conhecido; apesar de favorecer o microambiente, ainda precisa de um ajuste na sua resistência mecânica
hidroxiapatita: quimicamente similar ao osso
ácido hialurônico: componente natural da matriz extracelular
seda: material robusto com boa fiabilidade
quitosana: usada na cicatrização de ferimentos
E quais são os novos candidatos?
matriz extracelular
fibrina
celulose
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