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Foto do escritor PAULO ROSSETTI

O papel do professor no mundo da inteligência artificial


O papel do professor no mundo da inteligência artificial
O papel do professor no mundo da inteligência artificial

O papel do professor no mundo da inteligência artificial

Inteligências artificiais exercem uma sedução subconsciente em nossas vidas. Resumindo, é o sonho do botão mágico que resolve tudo, desde o banho do seu pet até a reforma da sua casa.


Nos colégios e nas universidades, embora essa sensação de “tudo certo” paire sob as cabeças dos estudantes com a maior naturalidade, no corpo docente ela tem provocado ‘tempestades’.

 

Primeiro, pela falsa sensação de que a I.A. veio para nos substituir no ensino. Digo que é uma ‘galhofa’ porque até agora (volte daqui há 5 minutos nesse post, quem sabe eu esteja 1% errado), ainda não apareceu uma configuração digital capaz de pensar e opinar num limite razoável.


Ser razoável é dar corpo no seu discurso, sem derramar um barril de frases sem sentido.

 

Digo isso com a experiência de quem já se via como educador e procurava extrair o melhor de cada mestre. Essa missão (ensinar), considerada inglória por muitos, consome boa parte do seu dia.

Ninguém dá uma boa aula com meia dúzia de slides ou sem ter lido muito os documentos consistentes.

 

Não há nada contra uma apresentação que tenha seu layout (cores, letras) gerado ou melhorado pela I.A. O problema está no texto: será que ele se auto sustenta? Se a resposta for negativa, a culpada será a I.A.?

 

Sim, a I.A. é apenas uma ferramenta, como o carro que usamos para nos locomover ou os talheres para comer. São objetos facilitadores. Pensem no mecanismo de busca mais famoso do mundo. É um facilitador que só faz aquilo que seus usuários pedem. E para pedir, é preciso saber como.

 

Opinar não é copiar o pensamento de alguém. É refletir sobre os fatos concretos, um exercício muito mais profundo.

 

A geração que ‘copia e cola’, com pena de gastar seu precioso cérebro (músculo que também precisa de exercício), está perdendo tempo e logo vai descobrir que bastaria fazer o que todo bom professor faz: estudar bem para ter opinião.

 

A I.A. vai poupar o nosso tempo? Bastante, como já o faz ao comparar padrões de lesões e fornecer opções diagnósticas. Mas ela só compara com o que tem na sua caixa de armazenamento e porque alguém colocou lá.

 

O áudio deste post é gerado por uma inteligência artificial. Entretanto, mesmo ao ler o texto, a I.A. não corrige alguns acentos e também não coloca as pausas. Quem apaga esse incêndio? O fator humano.

 

Professores são a essência do ensino. Esse fato é imutável. O papel do professor no mundo da inteligência artificial será glorioso.


E não se preocupe. Lá no fundo, a I.A. sabe que o seu cérebro é valioso. Um dia, ela ainda 'pegará de surpresa' aqueles que pensam que você é apenas mais uma linha qualquer numa planilha de Excel.


Bons mestres são valiosos. Tenha-os sempre por perto.

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