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Foto do escritor PAULO ROSSETTI

Osteoimunologia - Parte 3 : a origem do fenômeno

Atualizado: 30 de mai.




Atenção: se você chegou aqui sem ler a Parte 1 e a Parte 2, por favor, volte e perca mais cinco minutinhos do seu dia.

Agora, vamos em frente. E afinal, não é porque você "está na cena do crime" que o cometeu, concorda? No mínimo, você é "suspeito", mesmo que não seja "pego no ato".

Então, precisamos de uma "prova física" de comunicação entre as células do sistema imune e as células do sistema ósseo. Temos os meios para isso?

Sim, existem moléculas (sondas) conhecidas como imunomarcadores. Vamos aplica-las.


Melhor, vamos relatar o que aconteceu nos anos 2000:


Por exemplo, o sistema imune trava combate em diversas áreas do corpo. Inclusive no sistema ósseo, se for necessário. Um dos tipos de leucócitos encontrados no exame de sangue (linfócito T) é capaz de conversar com os osteoclastos, ao ponto de ativa-los, gerando reabsorção óssea.


Mas todo mecanismo biológico tem seu controle: os mesmos linfócitos T também secretam outra molécula, o interferon-gama, impedindo que esta "conversa" funcione bem, e assim a reabsorção óssea é reduzida.


Essa é a origem do termo osteoimunologia.

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