Fibrina rica em plaquetas - pode esticar?
- Paulo Rossetti 
- 3 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 23 de ago.

Se você aprecia a medicina regenerativa, sabe que as plaquetas, quando ativadas, são capazes de gerar diversos fatores de crescimento. Isto acontece durante a cicatrização de uma ferida, onde uma rede de fibrina é necessária para sustentar estas plaquetas, que tecnicamente estariam liberando estes fatores numa velocidade menor.
Agora, um detalhe mais apurado nesta relação das moléculas de fibrina rica em as plaquetas, revelou que o comportamento das plaquetas (sua ativação), é melhor quando a rede de fibrina não for esticada.
O que acontece é que a rede de fibrina esticada muda sua configuração tridimensional, e as plaquetas não seriam ativadas com a mesma intensidade caso esta mesma rede permanecesse em sua configuração original.
Este estudo experimental acaba de sair na revista PNAS. A fibrina foi depositada sobre uma matriz de PDMS (polidimetilsiloxano) e as plaquetas vieram do sangue venoso de um doador.
É verdade que os dados acima são iniciais, apesar da vasta documentação apresentada, mas será que a Odontologia está lidando bem com o L-PRF?

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