Peri-implantite: os resultados cirúrgicos depois de cinco anos
- Paulo Rossetti 
- 26 de jul.
- 1 min de leitura
Atualizado: 24 de ago.

Título
- Resultados cirúrgicos longitudinais no tratamento da peri-implantite 
Método utilizado
- revisão sistemática feita para identificar estudos clínicos longitudinais (pelo menos com 5 anos de acompanhamento). 
Resultados principais
- 17 estudos longitudinais com pelo menos cinco anos de acompanhamento dentro de uma análise qualitativa 
- a taxa de resolução da doença ficou perto dos 58% 
- a interrupção da perda óssea progressiva (acima de 1 mm) na data mais recente de seguimento após a terapia foi de 69% 
- a interrupção do sangramento ao exame de sondagem, na verificação mais recente, foi de 60% 
- a necessidade de retratamento foi de 28% 
- a resolução dessa doença após uma segunda tentativa raramente foi avaliada 
- a taxa de sobrevivência dos implantes foi de 88% (75% - 100%) 
- a chance de recidiva após a cirurgia é oito vezes maior no caso de bolsas patogênicas residuais serem identificadas ao longo do acompanhamento. 
- a extensão da perda óssea, a mucosa queratinizada com menos de 2mm de espessura, e a superfície do implante influenciaram a recidiva dessa doença 
Conclusões
- a resolução da peri-implantite chega aos 60% se houver terapia de suporte aos implantes dentários 
- a interrupção da perda óssea progressiva ocorreu em cerca de 70% dos casos 
- a necessidade de retratamento é frequente 
- bolsas residuais (6 mm ou mais) após a cirurgia e a extensão da perda óssea são fatores de risco para recidiva 



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