HA, B-TCP e BCP: biocerâmicas e a formação óssea
- Paulo Rossetti 
- 25 de jan. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 21 de ago.

Biocerâmicas à base de fosfato de cálcio (CaP) são materiais de enxertia, implantáveis, para regeneração óssea. Dentre as variações comumente utilizadas, podemos encontrar:
- hidroxiapatita (HA) 
- beta tricálcio fosfato (B-TCP) 
- fosfato de cálcio bifásico BCP (HA/B-TCP : 60/40) 
- fosfato de cálcio bifásico BCP (HA/B-TCP : 20/80) 
Agora, imagine que você foi capaz de criar discos com estes materiais, que possuem a mesma espessura e porosidade, e mais tarde implantá-los em animais roedores, para verificar seu grau de formação óssea.
No estudo mais recente, essas quatro composições foram analisadas para a osteoclastogênese (os monócitos se transformando em macrófagos) e até que ponto a incorporação das células-tronco mesenquimais afetaria as respostas finais.
Ainda, o osso bovino seco foi cortado em forma de disco e usado nesse experimento.
Os toques finais:
- semear osteoclastos e células-tronco sobre os discos 
- aplicar grânulos do biomateriais no subcutâneo para verificar a formação óssea ectópica 
O que aconteceu?
- HA pura impediu a maturação dos osteoclastos, fato não observado com os outros biomateriais; 
- a capacidade de formação ectópica de osso, havendo células-tronco, é observada em todos os biomateriais, mas ocorreu nessa ordem: B-TCP > BCP (20/80)> BCP (60/40) > HA 
Para refletirmos sobre as biocerâmicas e a formação óssea.


Comentários