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  • Foto do escritor PAULO ROSSETTI

HA, B-TCP e BCP: biocerâmicas e a formação óssea


A composição química e a porosidade do biomaterial modulam sua resposta final
A composição química e a porosidade do biomaterial modulam sua resposta final

Biocerâmicas à base de fosfato de cálcio (CaP) são materiais de enxertia, implantáveis, para regeneração óssea. Dentre as variações comumente utilizadas, podemos encontrar:


  • hidroxiapatita (HA)

  • beta tricálcio fosfato (B-TCP)

  • fosfato de cálcio bifásico BCP (HA/B-TCP : 60/40)

  • fosfato de cálcio bifásico BCP (HA/B-TCP : 20/80)


Agora, imagine que você foi capaz de criar discos com estes materiais, que possuem a mesma espessura e porosidade, e mais tarde implantá-los em animais roedores, para verificar seu grau de formação óssea.


No estudo mais recente, essas quatro composições foram analisadas para a osteoclastogênese (os monócitos se transformando em macrófagos) e até que ponto a incorporação das células-tronco mesenquimais afetaria as respostas finais.


Ainda, o osso bovino seco foi cortado em forma de disco e usado nesse experimento.


Os toques finais:

  • semear osteoclastos e células-tronco sobre os discos

  • aplicar grânulos do biomateriais no subcutâneo para verificar a formação óssea ectópica


O que aconteceu?

  • HA pura impediu a maturação dos osteoclastos, fato não observado com os outros biomateriais;

  • a capacidade de formação ectópica de osso, havendo células-tronco, é observada em todos os biomateriais, mas ocorreu nessa ordem: B-TCP > BCP (20/80)> BCP (60/40) > HA



Para refletirmos.



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