Na parte 1, você viu como a imagem capturada é recebida e armazenada em formato de malha com triângulos (arquivo STL).
Para o computador, isso representa um floresta de números dentro de uma matriz.
Agora, vamos analisar a acurácia do seu escaneamento.
Melhor, é o programa de computador que vai analisar.
Comparando as posições no seu escâner intraoral: antes e depois
Aqui, é preciso lembrar que as imagens são tridimensionais.
A primeira tentativa seria sobrepor as imagens pelos seus centros.
A segunda: alguém poderia pensar em sobrepor as imagens pelas suas bordas.
Então, o computador vai comparar as distâncias (objetivo real e virtual) e tentar as aproximações usando uma ferramenta chamada ICP (algoritmo de ponto iterativo mais próximo).
A palavra iterativo significa "teste e reteste". Até chegar perto dos 100% de sobreposição. Na verdade, nunca fica 100%.
No programa do escâner, essa ferramenta é conhecida como "best fit algorithm".
Ao comparar as distâncias de aproximação, o computador também será capaz de rodar as imagens e tentar sobrepô-las.
Daí, o que se vê na tela é um mapa colorido, indicando três aspectos:
região de sobreposição máxima
região com diferença positiva
região com diferença negativa
Veja no vídeo abaixo como é o processo para calcular a quantidade de desgaste oclusal que ocorre com o tempo:
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