Afinal, a doença de Alzheimer também seria uma resposta frente à “infecção”?
- PAULO ROSSETTI
- 22 de nov. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 30 de mai. de 2024
O Alzheimer é uma questão muito séria: é a desconexão de um indivíduo com o mundo e seus familiares. Pode ter origem genética, mas também outros fatores são apontados, principalmente a idade avançada.
Entretanto, muitos tratamentos não avançam porque esta relação de causa e efeito não é encontrada em todos os pacientes.
Mas, uma revisão que acaba de sair, publicada na revista PLOS ONE, lança a nova possibilidade: a produção da proteína beta amiloide, responsável pela neurodegeneração, também seria uma reação do cérebro à infecção por bactérias, vírus e fungos.
Assim, esta proteína se comportaria com peptídeo antimicrobiano. E mesmo que a defesa seja efetiva, o acúmulo crônico da beta-amiloide vai gerar morte neuronal. Fim das sinapses, finda da memória.
Importante: segundo esta revisão, o nervo olfatório, o nervo trigêmeo e a barreira hematoencefálica seriam vias de penetração para estes patógenos.
Estamos falando de Anatomia, Periodontia, Otorrinolaringologia.
Lembrando: um dos principais patógenos na periodontite (P. gingivalis) já foi encontrado em biopsias cerebrais de pacientes com Alzheimer.
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