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Fraturas na zircônia monolítica: tabela de segurança

  • Foto do escritor:  Paulo Rossetti
    Paulo Rossetti
  • 11 de set.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 12 de set.

Fraturas na zircônia monolítica: tabela de segurança.
Fraturas na zircônia monolítica: tabela de segurança.

Conforme o estudo retrospectivo comentado aqui no blog, começam a aparecer sugestões para aumentar a segurança mecânica das próteses extensas feitas em zircônia monolítica.


Um dos fatores é a relação entre o comprimento do cantiléver (mm) e a área de secção transversal (mm2) na porção próxima ao implante mais distal.


Assim, pelo estudo já publicado, essa relação deve ser menor do que 0,51.


A tabela de segurança


A tabela abaixo é um exercício. Ela não se encontra publicada no artigo original. Entretanto, há alguns cenários clínicos onde essas dimensões podem aparecer.


Como sempre, um olhar atento perceberá que as áreas se repetem em algumas situações ao variarmos a altura e largura.


Zircônia monolítica: cantiléver / área de secção. Fatores de segurança.
Zircônia monolítica: cantiléver / área de secção. Fatores de segurança.

  • os pontos vermelhos indicam as situações onde a relação entre o comprimento do cantiléver atinge os 0,5 e muitas vezes o ultrapassa.


  • são os momentos de atenção. Atualmente, com as ferramentas de desenho por computador (CAD), essas relações podem ser verificadas de imediato, mesmo porque nem sempre a área terá formato retangular, sendo complicado verifica-la manualmente.


  • por exemplo, até mesmo se tivermos 6mm de altura e conseguirmos dar pelo menos 5mm de espessura nesta região, o comprimento do cantiléver, do ponto de vista teórico, ficaria "saudável" entre 9 e 14mm. O valor de 15mm estaria ultrapassando os limites de segurança.


  • entretanto, a decisão de usar todo esse comprimento útil de cantiléver e o formato dentário a ser adotado, que normalmente nesses casos é reduzido tanto do ponto de vista mesio distal quanto vestíbulo lingual, compete ao planejamento clínico e laboratorial.


O canal do parafuso na zircônia monolítica


Outra questão importante é a saída do canal do parafuso: se ela não estiver sobre o topo do rebordo, seu alinhamento voltado à abóbada palatina indica necessidade de reforço.


A zircônia monolítica é muito resistente, mas diferente dos metais: ela não dobrará antes de se fraturar.

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